São materiais muito semelhantes em termos de aspeto, mas existem algumas diferenças. A mais evidente e principal razão pela qual o policarbonato é procurado, tem a ver com a sua resistência ao impacto, o que incentiva o seu uso em situações especiais como proteções de máquinas, componentes industriais, etc.

Não é, no entanto, tão versátil como o acrílico já que tanto o seu polimento como a colagem, apesar de possíveis, são bastante mais complexas e não oferecem tantas garantias de durabilidade.

Importante é também distinguir as duas formas em que este material é comercializado. Existe o material compacto - muito semelhante a uma chapa de acrílico, de total transparência - e o alveolar que, como o próprio nome indica, tem um alvéolo ou caixa de ar no seu interior. Este último, pela sua leveza e resistência, é muito usado em coberturas de pérgolas, estufas, etc… muito embora existam imensas soluções criativas para o utilizar noutras situações como expositores, publicidade ou divisórias de espaços.

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A resposta é sim, desde que se usem os métodos adequados. É possível pintar acrílico de várias maneiras, sendo as três principais:

1 - Usando tinta convencional, desde que aquosa e nunca à base de diluente.

2 - Por serigrafia, que consiste em pintar por zonas de cor, com recurso a "quadros" permeáveis à tinta em zonas específicas.

3 - Com recurso a tecnologia de impressão direta por raios UV.

Para esclarecer outras dúvidas não deixe de nos contactar.

É uma das questões mais frequentes por parte dos nossos clientes porque reflete o seu principal receio na altura de se decidirem por uma peça fabricada em acrílico: “o acrílico fica amarelo ou deteriorado com o tempo?”

O processo de “fotodegradação” que leva a que muitos plásticos mudem de cor e alterem as suas propriedades físicas originais é complexo e cheio de química interessante, mas o que interessa reter é que o fator decisivo para esta degradação é a exposição do material aos raios UV. Quando em contacto com a radiação solar, quebram-se as cadeias poliméricas do material e libertam-se radicais livres, o que significa que a composição química original se altera. Isso leva a que o material fique mais frágil e quebradiço e também a que a luz se reflita de forma diferente, o que provoca que fique baço ou mesmo mude de cor.   

Felizmente, os métodos de fabrico evoluíram muito ao longo dos anos e neste momento, marcas como a Plexiglas, conseguem introduzir estabilidade química aos UV em toda a superfície e espessura do acrílico o que permite garantir transparência e ausência de alteração de cor durante 30 anos.

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